Presidente do Vitória critica gastos do Corinthians com Depay: "Irresponsabilidade"

Presidente do Vitória detona gastos do Corinthians com Depay: "Irresponsabilidade"

A contratação de Memphis Depay pelo Corinthians tem gerado repercussão, inclusive entre os rivais. O Vitória, que briga contra o rebaixamento no Brasileirão, foi um dos que se manifestaram sobre o assunto.

Fábio Mota, presidente do clube baiano, concedeu uma entrevista ao Portal A Tarde e criticou veementemente a postura da diretoria corintiana. Ele questiona os gastos exorbitantes do clube paulista, mesmo com uma dívida milionária.

"Irresponsabilidade" e dívidas bilionárias

"Irresponsabilidade que eu não tenho coragem de fazer. Quando cheguei aqui, peguei o clube só com dívida, devendo R$ 400 milhões. Agora, depois de sanear o clube, ter todas as certidões, parcelar dívidas, eu não tenho essa coragem. Acho isso um absurdo, esses gestores têm que ser responsabilizados. O cara vem, gasta, larga a bomba aí para o próximo presidente. O Corinthians deve R$ 2 bilhões, vai fazer mais uma série de dívidas."

Mota argumenta que a situação financeira do Corinthians é preocupante e que a diretoria precisa ter responsabilidade com o clube.

Fair Play Financeiro em questão

O dirigente também citou o Fair Play Financeiro, um tema que vem sendo debatido com frequência no futebol brasileiro.

"O Fair Play financeiro diz que você pode gastar de acordo com sua arrecadação. São irresponsabilidades de acordo com conveniência e vontade de cada um."

Ele critica a falta de controle nos gastos dos clubes, principalmente quando se trata de times com dívidas significativas como o Corinthians.

Corinthians em campo

O Corinthians volta a campo no próximo sábado (14), quando enfrenta o líder Botafogo, fora de casa. Uma vitória pode tirar o Alvinegro da zona de rebaixamento.

A contratação de Depay e os gastos do Corinthians continuam a gerar debates no futebol brasileiro. Será que a diretoria corintiana está agindo de forma responsável? Ou será que o clube está caminhando para um futuro incerto?